Qual peça do motor de partida devemos trocar quando o motor apresentar falhas?

 

Como já sabemos, o motor de partida é uma peça que apresenta grande durabilidade, porém, ele também pode sofrer bastante com desgastes e danos externos.

Sendo assim, saber a hora certa de trocar a peça ou ainda, reconhecer de onde está vindo o erro logo de cara, é fundamental para garantir o bom funcionamento do veículo.

Afinal de contas, em muitos casos, não é necessário trocar o motor todo, então, para evitar dores de cabeça, vem com a gente nesse post!

Pois, por aqui, falaremos sobre o teste na peça bem como as melhores formas de evitar que a peça te deixe na mão, acompanhe!

 

Como funciona o motor de arranque

Para quem se lembra, já dissemos em posts anteriores que o motor de arranque é o responsável por fazer os automóveis funcionarem.

Sendo assim, ao acionar a chave na ignição, um campo magnético que faz com que a bobina e o induzido comecem a se movimentar.

Em seguida, o solenóide, quando energizado, pressiona a mola de engrenamento e o pinhão que, também chamado de bendix.

Esse por sua vez já está girando, se conecta à cremalheira do volante do motor, que também começa virar. Assim, o motor principal começa a se movimentar, dando seus primeiros giros.

Quando acontece a primeira combustão, o motor de partida para de funcionar e seu trabalho está cumprido. Ao todo, este processo leva, em média, 3 segundos.

Esse sistema elétrico de partida foi inventado há pouco mais de 100 anos, nos Estados Unidos, em carros Cadillac. Antes disso, o arranque era feito de forma manual com uma manivela. Essa peça ficava posicionada na parte frontal do veículo e era pesada, exigindo muita força para fazer com que ela girasse.

 

Como fazer um teste no motor de arranque?

Para identificar exatamente de onde vem o problema do motor de arranque, é fundamental fazer um teste com a peça.

Afinal de contas, existem vários motivos para que o seu carro esteja com problemas ao dar partida.

Por isso, se você suspeita que o motor de arranque do seu carro está com problemas, peça para seu mecânico fazer um teste nos componentes a fim de verificar se o defeito está mesmo nesta peça ou ainda, em algum de seus componentes.

Então, para começar, separamos um passo a passo a seguir que pode auxiliar no momento do teste, confira:

• Verifique se a bateria está descarregada ou se está com tensão correta de 12v;
• Analise a condição dos fios e se há algum mal contato;
• Meça o isolamento da bobina de campo;
• Faça testes elétricos para testar a chave magnética;
• Analise se as escovas estão em boas condições;
• Veja se o pinhão está com marcas de desgastes e deformidades.
• Verifique se há superaquecimento dos componentes;

Se forem identificados problemas após o teste, lembre-se, que se precisar substituir qualquer componente do carro, priorize peças originais.

Afinal de contas, acessórios paralelos podem causar prejuízos se forem feitos de materiais de baixa qualidade ou não se encaixarem de forma correta.

 

Quais peças do motor de arranque eu devo trocar em caso de falhas?

Após ter feito o teste no seu motor de arranque, fica muito mais fácil identificar em qual componente do motor de arranque está com falhas.

Neste sentido, recomendamos que você converse com algum de nossos profissionais para que eles lhe auxiliem no processo de manutenção e troca de peças, bem como em dicas automotivas que podem te ajudar a preservar alguns itens do carro, prolongando seu tempo de vida útil.

Sendo assim, saiba que todos os componentes do motor de arranque podem apresentar falhas e dentre eles, temos:

1. Mancais;
2. Impulsor de parida ou Bendix;
3. Induzido;
4. Bobinas;
5. Porta-escovas;
6. Selenóide, automático ou chave magnética.

 

Dica: como evitar que o motor de arranque te deixe na mão?

Para começar, já está mais do que óbvio que o uso correto do motor de arranque evita que o mesmo estrague e ainda prolonga sua vida útil.

Por isso, é fundamental tomar alguns cuidados essenciais e dentre eles, citamos os seguintes:

#1: Nunca gire a chave na ignição após o carro já estiver em funcionamento.

Essa prática faz com que o pinhão tente se encaixar na cremalheira novamente, que já está em movimento.

Com isso, desgastamos e, até mesmo, danificamos a peça.

Outro risco é poder gerar impactos na sua carcaça e ainda afetar outros componentes do motor.

#2: Tentar acionar o motor por mais de 10 segundos ou fazer várias tentativas seguidas também é muito prejudicial para o motor.

Caso isso aconteça, aguarde cerca de dois minutos entre os giros da chave. Pois, o esforço contínuo pode superaquecer as peças e queimar os componentes elétricos, bem como os componentes do próprio motor.

#3: Não deixe de realizar manutenções preventivas no seu veículo.

Afinal de contas, as fabricantes de todo automóvel, costumam indicar no manual de cada carro o intervalo de quilometragem adequado para realizar as manutenções, que geralmente está marcando a cada 10.000 km.

Caso não atinja a quilometragem recomendada, vá ao mecânico pelo menos duas vezes ao ano, pra garantir de que está tudo bem com a peça.

 

Conclusão

Como vimos no decorrer desse post, entender como funciona o sistema de arranque do seu carro, bem como compreender os seus componentes, faz muita diferença para conseguir identificar se os barulhos e falhas são mesmo sinais de defeito neste motor.

De qualquer forma, é indicado sempre que você recorra a um de nossos mecânicos da Chucar a tempo para estudar o caso e fazer os testes necessários, antes que seja tarde demais.

Agora que você entendeu a importância de fazer manutenções frequentes e estes no motor de arranque, compartilhe este artigo com amigos que estão tendo problemas na hora de ligar o carro.

Afinal de contas, nunca se sabe quando uma peça pode apresentar falhas, não é mesmo?

Acompanhe as novidades do Blog e esteja sempre por dentro dos principais assuntos automotivos para você cuidar bem do seu veículo!